sábado, 7 de abril de 2012

Dumbo

E as cegonhas sobrevoavam o alojamento de um circo de inverno à procura das mães dos filhotes que carregavam em seus enormes bicos.
Todas ganhavam, a mamãe girafa, a mamãe ursa, a mamãe hipopótamo, só Dona Jumbo, a mamãe elefante não ganhou seu filhote tão esperado.
Assim o circo embarca trazendo muita diversão.
De repente, uma cegonha um pouco atrasada, chega trazendo o tão esperado filhote de Dona Jumbo.
Puxa, que alegria!
Jumbo Júnior era o seu nome.
- Mas que orelhas! disse uma companheira da Sra Jumbo. O seu nome será Dumbo!
Não importava , Dumbo ou Jumbo Júnior, era o filhote mais querido e esperado. Dona Jumbo tratava-o com muito carinho!
E assim a Sra Jumbo e Dumbo passaram a noite mais feliz de suas vidas.
Mãe e filho, juntos.
No dia seguinte, o público começou a chegar para o grande espetáculo.
Dumbo chamou muito a atenção de todos, pois sua orelha era enorme mesmo. As crianças começaram a zombar de Dumbo e como toda mãe, Dona Jumbo foi defender seu filhote daquela zombaria, mas se excedeu demais. Acabou indo para solitária.
Pobre Dumbo, ficou só. As companheiras da Sra. Jumbo, ignoravam o elefantinho que precisava apenas de um pouco de atenção.
Mas Timóteo, um simpático ratinho, estava sentado comendo as sobras de amendoim deixados pelo público, observava tudo e ficou indignado com a atitude daqueles paquidermes e resolveu ajudar Dumbo.
Tornou-se o melhor amigo de Dumbo!
No dia seguinte, o número que os elefantes iriam apresentar seria a formação de uma pirâmide e no topo Dumbo seria lançado. Timóteo como seu amigo, deu-lhe a maior força, mas foi um desastre!
Dumbo então foi transformado em um palhaço!
Mas Dumbo estava muito triste, pois ele era um elefante e não um palhaço! E timóteo para reanimá-lo conseguiu que Dumbo fosse ver sua mãe na solitária.
Sra Jumbo aquela noite ninou o seu bebê!
Sem querer os os dois amigos vão parar encima de uma árvore, onde estavam sendo observados pelos corvos.
Timóteo então descobriu que eles poderiam ter voado!
- Você pode voar, suas orelhas são perfeitas asas - disse Timóteo!
Dumbo então é incentivado a voar pelos corvos que lhe dão uma pena e Timóteo dizia ser a pena mágica.
- Voe, Voe, bata as asas, vamos! Você pode! Você pode! - gritava Timóteo!
Finalmente Dumbo voou!
No dia seguinte, Dumbo se transforma na principal atraçao do circo.
Usando suas orelhas, ele faz o que nenhum outro elefante conseguiu: voar! Agora, Dumbo é um verdadeiro herói e brilha como a estrela voadora do circo, trazendo alegria e diversão para todos.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

 

Contos - são histórias inventadas por alguém. Existem também os contos tradicionais que são aquelas histórias que ninguém sabe ao certo quem inventou e que são transmitidas de geração em geração e muitas vezes ficam conhecidas por algum autor que criou a sua versão da história e a reinventou.


 A Festa no Céu


(Christiane Angelotti adaptação do conto de Luís da Câmara Cascudo)


Entre os bichos da floresta, espalhou-se a notícia de que haveria uma festa no Céu.
Porém, só foram convidados os animais que voam.
As aves ficaram animadíssimas com a notícia, começaram a falar da festa por todos os cantos da floresta. Aproveitavam para provocar inveja nos outros animais, que não podiam voar.
Um sapo muito malandro, que vivia no brejo,lá no meio da floresta, ficou com muita vontade de participar do evento. Resolveu que iria de qualquer jeito, e saiu espalhando para todos, que também fora convidado.
Os animais que ouviam o sapo contar vantagem, que também havia sido convidado para a festa no céu, riam dele.
Imaginem o sapo, pesadão, não agüentava nem correr, que diria voar até a tal festa!
Durante muitos dias, o pobre sapinho, virou motivo de gozação de toda a floresta.
_ Tira essa idéia da cabeça, amigo sapo. – dizia o esquilo, descendo da árvore.- Bichos como nós, que não voam, não têm chances de aparecer na Festa no Céu.
_ Eu vou sim.- dizia o sapo muito esperançoso. - Ainda não sei como, mas irei. Não é justo fazerem uma festa dessas e excluírem a maioria dos amimais.
Depois de muito pensar, o sapo formulou um plano.
Horas antes da festa, procurou o urubu. Conversaram muito, e se divertiram com as piadas que o sapo contava.
Já quase de noite, o sapo se despediu do amigo:
_ Bom, meu caro urubu, vou indo para o meu descanso, afinal, mais tarde preciso estar bem disposto e animado para curtir a festa.
_Você vai mesmo, amigo sapo? - perguntou o urubu, meio desconfiado.
_ Claro, não perderia essa festa por nada. - disse o sapo já em retirada.- Até amanhã!
Porém, em vez de sair, o sapo deu uma volta, pulou a janela da casa do urubu e vendo a viola dele em cima da cama, resolveu esconder-se dentro dela.
Chegada a hora da festa,o urubu pegou a sua viola, amarrou-a em seu pescoço e vôou em direção ao céu.
Ao chegar ao céu, o urubu deixou sua viola num canto e foi procurar as outras aves. O sapo aproveitou para espiar e, vendo que estava sozinho, deu um pulo e saltou da viola, todo contente.
As aves ficaram muito surpresas ao verem o sapo dançando e pulando no céu. Todos queriam saber como ele havia chegado lá, mas o sapo esquivando-se mudava de conversa e ia se divertir.
Estava quase amanhecendo, quando o sapo resolveu que era hora de se preparar para a "carona" com o urubu. Saiu sem que ninguém percebesse, e entrou na viola do urubu, que estava encostada num cantinho do salão.
O sol já estava surgindo, quando a festa acabou e os convidados foram voando, cada um para o seu destino.
O urubu pegou a sua viola e vôou em direção à floresta.
Voava tranqüilo, quando no meio do caminho sentiu algo se mexer dentro da viola. Espiou dentro do instrumento e avistou o sapo dormindo , todo encolhido, parecia uma bola.
- Ah! Que sapo folgado! Foi assim que você foi à festa no Céu? Sem pedir, sem avisar e ainda me fez de bobo!
E lá do alto, ele virou sua viola até que o sapo despencou direto para o chão.
A queda foi impressionante. O sapo caiu em cima das pedras do leito de um rio, e mais impressionante ainda foi que ele não morreu.
Nossa Senhora, viu o que aconteceu e salvou o bichinho.
Mas nas suas costas ficou a marca da queda; uma porção de remendos. É por isso que os sapos possuem uns desenhos estranhos nas costas, é uma homenagem de Deus a este sapinho atrevido, mas de bom coração.


Criança tem que ser...Levada
                              ...Amada
                                ...Educada
                               ...Cuidada.


Sempre...

" Bem vindos ao Blog para crianças e para os adultos que ainda são crianças..."

beijo
Ana...